No Governo do Conde de Arcos, em 1806, foi criada uma feira que ficava no Campo de São Cristóvão e era muito concorida. Quando, em 1808, a
Família Real ocupou a Quinta da Boa Vista, os batalhões de guarda escolheram o grande largo do Campo para exercícios militares. Em 1866 o local passou a chamar-se Praça D. Pedro I, mas com a Proclamação da República, seu nome passou a
ser Praça Marechal Deodoro.
Neste
local, até o início do Século XX se realizavam os desfiles militares,
mas nesta época, o local voltou a ser conhecido como Campo de São
Cristóvão, e nele
foi construído um grande pavilhão de ferro para que as autoridades
assitissem aos desfiles. Na década de 1960 foi alí construída uma grande
estrutura elíptica, destinada a abrigar exposições, mas devido à sua
arquitetura arrojada, que se apoiava
apenas nas periferias, sem pontos de sustentação, acabou por desmoronar.
Já há muitos anos funcionava na rua em volta do Campo São Cristóvão uma tradicional Feira Nordestina, que era a maior aglomerado de tradições
nordestinas fora do Nordeste. O Prefeito César Maia resolveu aproveitar o espaço abandonado do Pavilhão para abrigar esta feira.
Acima
o Pavilhão,
visto de cima mostrando cobertura formada de cabos de
aço em curva e presos à uma estrutura curva.
Com a inauguração do Rio Centro, o velho pavilhão perdeu seu status de maior espaço para eventos da cidade, e começou a ter seu período de decadência .
Nos anos 80, várias escolas de samba o utilizavam como barracão, seu teto já apresentava vários problemas e as instalações estavam completamente dilapidadas, um incêndio de grandes proporções agravado pelo tipo de matéria prima que as escolas de samba utilizam provocou o desabamento de grandes trechos da cobertura pelo rompimento dos cabos de aço.
Depois desse evento o pavilhão foi abandonado pois foi interditado pela defesa civil.
A cobertura foi então removida, e o pavilhão ficou por muito tempo sem uso, até que em 2003 passou a abrigar a Feira de São Cristóvão, conferindo à mesma um ambiente arquitetônico interessante, curioso e com algumas histórias pregressas. Mas desta vez sem a cobertura.
Com a inauguração do Rio Centro, o velho pavilhão perdeu seu status de maior espaço para eventos da cidade, e começou a ter seu período de decadência .
Nos anos 80, várias escolas de samba o utilizavam como barracão, seu teto já apresentava vários problemas e as instalações estavam completamente dilapidadas, um incêndio de grandes proporções agravado pelo tipo de matéria prima que as escolas de samba utilizam provocou o desabamento de grandes trechos da cobertura pelo rompimento dos cabos de aço.
Depois desse evento o pavilhão foi abandonado pois foi interditado pela defesa civil.
A cobertura foi então removida, e o pavilhão ficou por muito tempo sem uso, até que em 2003 passou a abrigar a Feira de São Cristóvão, conferindo à mesma um ambiente arquitetônico interessante, curioso e com algumas histórias pregressas. Mas desta vez sem a cobertura.
O antigo Pavilhão de São Cristóvão se transformou no Centro de
Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga e é hoje um dos pontos turísticos que mais atrai
pessoas em todo o país. São cerca de 500 mil visitantes por mês.
Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas
Campo de São Cristóvão S/Nº – Pavilhão de São
Cristóvão – Bairro de São Cristóvão – Rio de Janeiro/RJ.
Tel.:2252 1867
Funcionamento
Terças, quartas e quinta s – 10:00 às 18:00 (Somente alguns restaurantes e barracas)
Sextas, sábados e domingos – 10:00 de sexta até 21:00 de Domingo
Taxa de Entrada - R$ 3,00.
Taxa de Entrada - R$ 3,00.