sexta-feira, 27 de abril de 2012

Dicró - O Malandro do Suburbio

Malandro imortal

 

Dicró terá seu nome eternizado em Ramos, bairro que inspirou um de seus sambas


Bom malandro quando morre vira samba. A música ainda não veio, mas Dicró, o cantor e compositor que colocou a Praia de Ramos no mapa da MPB, vai virar um imortal do subúrbio. Uma dia após sua morte, o prefeito Eduardo Paes anunciou que estuda dar o nome do artista a uma rua ou equipamento municipal no bairro da Zona Norte. Carlos Roberto de Oliveira, o Dicró, 66 anos, morreu na noite de quarta-feira, de infarto. Ele era diabético e passou mal após sessão de hemodiálise.


Sambista Dicró morreu após infarto | Foto: João Laet / Agência O Dia
Sambista Dicró morreu após infarto | Foto: João Laet / Agência O Dia
“É uma super perda para a cidade. Ele era um cara que tinha cara do Rio: gaiato, fanfarrão, malandro. Vamos fazer uma homenagem, sim, a ele, do tamanho que ele merece, de grande porte”, contou o prefeito Eduardo Paes.
Trezentos familiares e amigos deram uma pausa na tristeza para lembrar a alegria do músico. Eles cantaram seus sucessos ‘Praia de Ramos’ e ‘Bingo’ junto ao caixão, ontem à tarde no Cemitério de Mesquita. O caixão foi coberto com as bandeiras do Vasco da Gama, e das escolas de samba Beija-Flor e Imperatriz Leopoldinense, de Ramos. Dicró era casado e tinha três filhos e três netos.
“Eu amava esse homem, não é mole, não. Ele vai deixar muita saudade, afinal, foram 46 anos de casamento e eu sempre dizia para ele: ‘vamos fazer 50 anos de casados’, mas não deu, fazer o quê?. Deus quis tirar ele de mim”, desabafou a viúva, Maria Madalena Silva de Oliveira, 63 anos, que chorava muito.
“Ele era muito brincalhão, não perdia a piada. Tenho muito orgulho de ser filho dele”, lembrou Roberto Carlos Silva de Oliveira, 41, que estava com o Dicró quando ele passou mal.


Cotidiano cantado com humor

Há sete meses, Dicró resolveu que daria um tempo no uísque. Era o único hábito ‘burguês’ que o filho da baiana e mãe de santo Nilcelina Gomes Ferreira — a quem ele carinhosamente apelidou de ‘Celia Tiroteio’ — manteve por toda vida. Na época em que mais ganhou dinheiro, a década 80, trocou Mesquita, na Baixada Fluminense, por um apartamento na Rua Professor Gabizo, na Tijuca, mas nunca se deixou glamourizar pela fama. O sambista era figura fácil nos trem e ônibus do subúrbio carioca.
Ainda assim, brincava com o sucesso em uma de suas muitas célebres frases: “Se fui pobre não me lembro”. Dicró — que foi pintor de paredes, cobrador de ônibus e pedreiro — se autodefinia um eterno gozador, um cronista do cotidiano. Personagem malandro na rua, em casa, era um pai de família tradicional.
Dicró tinha quiosque no Piscinão de Ramos, onde promovia rodas de samba e era sempre festejado | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Dicró tinha quiosque no Piscinão de Ramos, onde promovia rodas de samba e era sempre festejado | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Do casamento de 46 anos com Madalena Silva de Oliveira, 63, que conheceu num baile na Baixada, recém-saído do Exército, nasceram Luiz César (44), Roberto (41) e Jorge Luis (39). Com uma namorada, teve Henrique (40). “Nunca o coloquei para fora de casa, porque elas iam pegá-lo e o levariam embora”, disse, saudosa, Madalena.
A primeira das mais de 500 composições surgiu aos 11 anos. Gravou cinco LPs e nove CDs — muitos vendidos numa banca que ele montou no Largo da Carioca. Conhecido como o ‘prefeito’ do Piscinão de Ramos, onde promovia rodas de samba e tinha até um quiosque, Dicró fez história no local: “Acordei com uma mensagem no celular de que o piscinão estava de luto”, disse a comerciante Jupira de Oliveira.

Para a dona de casa Iva Rangel, 70, cada visita do músico ao piscinão era uma festa. “Era todo mundo em volta dele. Ele veio aqui na sexta (20), foi a despedida”, lamentou. Sambas como ‘A vaca da minha sogra’, ‘Bingo’ e ‘A Cartela’, retratam o bom-humor característico do músico. “Dicró compôs ‘Vou botar minha nega no seguro’ e eu fiz uma música parecida pra minha: Não pode dar bobeira né?”, brincou Eronildo dos Santos”, 33, com a mulher Antônia Félix, 40.

Figura marcante nas letras, a sogra foi uma conquista

Figura marcante nas letras bem-humoradas de Dicró, a sogra dele, Edith Roque Silva, morreu há seis anos, aos 86. Familiares contam que de início, ela e o genro não se davam bem, mas o artista, com o tempo e a fama, a conquistou.
“Ela não tinha paciência com ele porque ele era pintor (de parede) e sambista, mas samba não dava dinheiro. Ela dizia: ‘Não é que sogra não goste de genro; sogra não gosta de genro duro’. Mas logo ele passou a ser respeitado por ela”, revelou Roberto Carlos, filho de Dicró.
Ela nasceu em Recife, teve seis filhos e veio ao Rio quando o marido a deixou. Trabalhou como costureira e doméstica para sustentar os filhos. Com o reconhecimento como artista, Dicró passou a ajudar a família, inclusive Edith, com quem construiu relação carinhosa.
As brincadeiras, no entanto, continuaram nas letras e frases, em que ele ora elogia ora fala mal de sogra. Em tom de piada, Edith alimentava o mito da sogra má: ‘Enquanto ele estiver sustentando a família, deixa ele brincar’, dizia, rindo, contou Roberto.

Artistas lamentam a perda do compositor irônico

Alto-astral e irreverência. Dicró transformou sua personalidade em forte marca de sua música. O mundo do samba ficou um pouco mais triste com a morte do músico, destacaram seu colegas.
Para Moacyr Luz, apesar de Dicró ter uma origem pobre, a miséria que ele cantava era a do comportamento humano. Outro fã declarado é Zeca Pagodinho, que disse que no início de sua carreira cantava muito o repertório do amigo morto. “Ele era um sambista irreverente e bom astral”. Tia Surica lembrou que ele era autêntico: “Vai fazer muita festa no céu”.

Fonte:
http://odia.ig.com.br/portal/rio/malandro-imortal-1.434814




sexta-feira, 20 de abril de 2012

Inauguração do Estádio de São Januário

SÃO JANUÁRIO, ORGULHO DOS VASCAÍNOS, COMPLETA 85 ANOS


Neste sábado, 21 de abril de 2012, completam-se 85 anos da inauguração do Estádio Vasco da Gama, popularmente conhecido como São Januário, fruto de um esforço memorável dos sócios vascaínos na década de 1920. 
Decididos a fazer do Vasco um clube grande, os vascaínos partiram então para a construção de um estádio, passando a angariar fundos entre 1924 e 1926. Listas corriam pela cidade, onde muita gente assinava, dando a contribuição que podia. O êxito foi tanto que, ao final de 1926, oito mil novos sócios tinham ingressado no clube. Em 1925, foi adquirido um terreno numa colina em São Cristóvão, que havia sido ocupada no seculo XIX por uma chácara doada por D. Pedro I à Marquesa de Santos.
Com a sua popularidade e seu quadro social crescendo rapidamente, e com o grande sucesso de seu plano de construção do estádio, o Vasco foi admitido na AMEA, em igualdade de condições com os clubes grandes, ainda em tempo para o campeonato de 1925. A construção do estádio coube à Cristiani & Nielsen, prestigiosa firma que pouco antes havia erguido o Jockey Club Brasileiro no hipódromo da Gávea. A pedra fundamental foi lançada no dia 6 de junho de 1926. Raul da Silva Campos era o presidente do Vasco. Menos de 11 meses depois, o clube entregava ao futebol brasileiro o estádio Vasco da Gama, mais tarde popularmente denominado de São Januário. 


Relembre o dia 21 de abril de 1927...

Aquele dia 21 de abril de 1927, uma quinta-feira, feriado de Tiradentes (instituído em 1890), amanheceu diferente no Rio de Janeiro, então capital da República. Afinal, não era todo dia que se inaugurava o maior estádio do continente. Por isso a expectativa atingia não só os orgulhosos vascaínos, que haviam conseguido construir sua "casa" com recursos 100% próprios, como toda a comunidade esportiva brasileira. Todos os grandes jornais abriram espaço para o grande acontecimento esportivo do ano.

O Globo
"INAUGURA-SE AMANHÃ O MAGESTOSO 'STADIUM' DO VASCO DA GAMA"

Correio da Manhã
"UMA DATA GRANDIOSA PARA O SPORT NACIONAL"
"O Club de Regatas Vasco da Gama inaugura hoje o seu magestoso stadium de São Januário"

Gazeta de Notícias
"O GRANDIOSO ACONTECIMENTO SPORTIVO DE HOJE"
"A inauguração do magestoso stadium do C. R. Vasco da Gama"

Jornal do Brasil
"UM GRANDE DIA PARA O SPORT CARIOCA"
"Inaugura-se, hoje, o magestoso stadium do Vasco da Gama - O Vasco enfrentará o Santos"

O Imparcial
"INAUGURA-SE HOJE O IMPONENTE ESTÁDIO DO VASCO DA GAMA" 

Ao meio-dia os portões de São Januário foram abertos ao público pela primeira vez. O Estádio Vasco da Gama, construído em apenas 10 meses e 15 dias (a pedra fundamental fora lançada em 6 de junho de 1926) pela firma Christiani & Nielsen (dinamarquesa, fundada em 1904, iniciou suas atividades no Brasil em 1917 e em 1988 foi incorporada à Carioca Engenharia, passando então a se chamar Carioca Christiani-Nielsen Engenharia) a partir de um projeto do arquiteto Ricardo Severo (1869-1940) e localizado na Rua Abílio (cujo nome atual é General Almério de Moura), no bairro de São Cristóvão, seria inaugurado.

12h - Os portões do estádio são abertos ao público.

O grande número de ingressos de arquibancada postos à venda apesar de as arquibancadas em curva atrás do gol ainda não terem sido construídas (Ver Galeria de Fotos abaixo) é explicado pelo fato que de que, na época, as pessoas que ficavam nesse setor assistiam aos jogos em pé, e não sentados, ocupando assim menos espaço. Sentar-se nas arquibancadas era um luxo a que os torcedores de antigamente só se permitiam quando o público do jogo era reduzido. 

14h (inicialmente prevista para 13h) 
Preliminar de basquete entre C.R. Vasco da Gama e Associação Cristã de Moços (ACM).
A preliminar de basquete foi jogada numa quadra montada numa das cabeceiras do campo, ao ar livre. As duas equipes lideravam a Série A do Campeonato Carioca de Basquete da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA), embora o Fluminense tenha acabado como campeão daquele ano. O Vasco triunfou por 22 a 18, após terminar o primeiro tempo perdendo por 12 a 10. Era a primeira vitória vascaína em sua nova praça de esportes. E de virada. 

14h30min (inicialmente prevista para 14h) 
Preliminar de tênis, duplas mistas.
Num jogo de duplas mistas, Antônio Teixeira e a Sra. Teixeira derrotaram Carlos Lopes e a Sra. Stella Leal por 2 sets a zero, parciais de 6/4 e 6/2. A quadra de tênis havia sido montada ao lado da quadra de basquete, numa das cabeceiras do campo, também ao ar livre.

15h25min 
Chega ao estádio o Major José Manuel Sarmento de Beires, aviador português que acabara de atravessar o Atlântico a bordo do "Argos" e convidado de honra para o evento.

José Manuel Sarmento de Beires, nascido em 04/09/1892 em Lisboa, já havia entrado para a história da aviação portuguesa em 1924 ao realizar a primeira ligação aérea entre Lisboa e Macau (na época uma dependência de Portugal, hoje incorporado à China) quando, às 19h08min do dia 16 de março de 1927, acompanhado de Jorge de Castilho, Manuel Gouveia e Duvalle Portugal, deixou Bubaque, na Guiné, rumo ao Brasil a bordo do "Argos", um avião de 3.100kg com capacidade para 3.600 litros de combustível. Chegaram a Fernando de Noronha no dia seguinte, após percorrer 2.595km sobre o Oceano Atlântico em 18 horas e 11 minutos. Anos mais tarde, por motivos políticos, Sarmento de Beires chegaria a ser preso em Portugal, mas foi reabilitado e homenageado ainda em vida. Faleceu na Cidade do Porto em 08/06/1974 aos 81 anos.

15h40min 
O Vasco da Gama, trajando camisas pretas, calções brancos e meias pretas, entra em campo com uma grande bandeira homenageando os times da AMEA (América, Bangu, Botafogo, Brasil, Flamengo, Fluminense, São Cristovão, Syrio e Libanez e Villa Izabel, além do próprio Vasco). Logo depois entra em campo o time do Santos, vestindo camisas brancas, calções brancos e meias pretas.

15h45min 
Auxiliados pelo presidente do Vasco, Raul da Silva Campos, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), Oscar Rodrigues da Costa, e o Major Sarmento de Beires descerram a fita (nas cores preta e branca) inaugural do Estádio de São Januário. A multidão aplaude demoradamente.

Por ocasião da inauguração oficial do estádio, a diretoria do Vasco divulgou a seguinte mensagem aos sócios:

"Após a realização de um trabalho contínuo e efficaz, em que admiravelmente têm-se conjugado dirigentes e dirigidos, tem o Vasco da Gama a opportunidade de entregar ao gozo de seus associados e ao apreço da população esportiva do Rio de Janeiro a primeira e principal parte de seu estádio.

A construção que ora se inaugura representa bem a dedicação e o esforço de todos os associados e é a estes que, neste dia, cumprimos o grato dever de saudar e agradecer-lhe a valiosa contribuição que deram ao seu club.

Scientificando-os desses propósitos aos dirigentes, têm estes, ainda, o grato dever de lhes fazer mais um apello para que continuem a dar a mesma contribuição para assim se levar a bom e immediato termo a obra projectada.

A vós, pois, consócios, as saudações e os agradecimentos da directoria."

Directoria do Club de Regatas Vasco da Gama

A diretoria se referiu à "primeira e principal parte do seu estádio" porque as arquibancadas em curva, atrás do gol, ainda não haviam sido construídas, como mostram as fotografias tanto do pontapé inicial do jogo Vasco x Santos quanto das próprias arquibancadas ainda em construção no dia 12 de junho de 1927. (Ver Galeria de Fotos abaixo)


16h 
Chega ao estádio, acompanhado de sua comitiva, o Presidente da República, Washington Luís Pereira de Sousa, que é ovacionado pelos presentes.

16h05min (inicialmente previsto para 15h30min)
Começa o jogo 

17h50min 
Termina o jogo, com o placar de 5 a 3 para o Santos. 
O Vasco só conseguiu manter a partida equilibrada até a metade do segundo tempo. A partir daí o Santos disparou no placar e o time da casa só voltou a reagir quando já era tarde demais.
O presidente Washington Luís deixa o estádio e é bastante aplaudido pela assistência.
 
A partir desse dia a história é bem conhecida de todos. São Januário foi o principal estádio da América do Sul até 1930 (com a inauguração do Estádio Centenário, em Montevidéu, Uruguai, para a 1ª Copa do Mundo), do Brasil até 1940 (ano da inauguração do Pacaembu) e do Rio de Janeiro até 1950 (com a inauguração do Maracanã). No período entre 1927 e 1950, sediou diversos jogos da Seleção Brasileira, incluindo o Campeonato Sul-Americano de 1949, bem como importantes acontecimentos políticos (discursos do Presidente da República Getúlio Vargas e do líder comunista Luís Carlos Prestes), cívicos (treinamento dos pracinhas que lutaram na II Guerra Mundial) e culturais (de concertos regidos pelo maestro Heitor Villa-Lobos a desfiles das escolas de samba). Ainda hoje, 80 anos depois de sua inauguração, São Januário é o maior estádio particular do Rio de Janeiro.


Galeria de Fotos



Diretoria do Vasco no ano de 1927. Sentado, no centro, está o presidente Raul da Silva Campos, ladeado pelos vice-presidentes Antônio de Almeida Pinho (à esquerda) e Manoel Joaquim Pereira Ramos (à direita).


Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra, o Cardeal Leme (1882-1942), abençoa as instalações de São Januário em 3 de abril de 1927.


Fachada do Estádio Vasco da Gama em 1927.


Outro ângulo da fachada do Estádio de São Januário no ano de sua inauguração.


O time vascaíno posa para a posteridade com bandeiras dos 10 times da AMEA (algumas estão encobertas).


A equipe santista no gramado com seu uniforme de gala.


Auxiliados pelo presidente do Vasco, Raul da Silva Campos (à esquerda) o presidente da CBD Oscar Rodrigues da Costa (à direita) e o Major Sarmento de Beires (no centro) descerram a fita inaugural do Estádio Vasco da Gama.


O presidente vascaíno Raul da Silva Campos (de preto) ao lado do Presidente da República Washington Luís (de bengala) e diversas autoridades.


Cadeiras totalmente de madeira utilizadas nas sociais e tribunas do estádio, fabricadas em 1926 pela empresa Jorge Zipperer & Cia., em Rio Negrinho, (na época) distrito de São Bento do Sul (SC), uma das mais conceituadas da época no ramo de móveis.


Observado pelos santistas Feitiço e Araken, Oscar Rodrigues da Costa, presidente da CBD, dá o pontapé inicial do jogo Vasco x Santos. No centro da foto, o presidente vascaíno Raul da Silva Campos. As arquibancadas em curva ainda não existem.


Multidão se acotovela atrás do gol e nas arquibancadas.


Vascaínos atrás do gol e nas sociais do estádio.


Vasco x Santos em andamento, visto das sociais do estádio (composição de duas fotografias, o que dá a impressão de que o campo está "torto").


Página da Revista "O Malho" de 30 de abril de 1927 com uma retrospectiva fotográfica do evento.


A arquibancada em curva só começou a ser construída após a inauguração do estádio, como mostram a foto (tirada em 12/06/1927) e a respectiva legenda, reproduzidos do livro "Polyanthéa Vascaina".


Vista aérea de São Januário com a construção finalizada.


O Estádio de São Januário, com as arquibancadas em curva já em funcionamento, recebe cerca de 60 mil espectadores no dia 13 de novembro de 1927 para a decisão do Campeonato Brasileiro de Seleções. Os Cariocas vencem os Paulistas por 2 a 1 e ficam com o título.


O Estádio de São Januário virou "garoto-propaganda" da firma construtora, a Christiani & Nielsen.



Fontes de Pesquisa

Jornais da época

A Noite, Correio da Manhã, Gazeta de Notícias, Jornal do Brasil, Jornal do Commercio, O Globo, O Imparcial, O Jornal, O Paiz.

Jornais atuais

Jornal dos Sports, Lance.

Revistas da época

Fon Fon, O Malho.

Livros

Malhano, Clara E. S. M. B. & Malhano, Hamilton Botelho. São Januário - Arquitetura e História. Ed. Mauad, Rio de Janeiro, 2002.
Polyanthéa Vascaina. Rio de Janeiro, 1927.
Rocha, José da Silva. Club de Regatas Vasco da Gama Histórico 1898-1923. Gráfica Olímpica Editora, Rio de Janeiro, 1975.

CD ROMs

Memória Social dos Esportes - Arquivos de São Januário.

Websites

Almanaque da Folha - http://almanaque.folha.uol.com.br
Associação Brasileira de Cimento Portland - http://www.abcp.org.br
Blog Futebol, Política e Cachaça - http://futepoca.blogspot.com
Carioca Christiani & Nielsen Engenharia - http://www.cariocaengenharia.com.br
Cronolgia Urbanização Rio de Janeiro - http://br.geocities.com/zostratus14/rio-urb.htm
Força Aérea Portuguesa - http://www.emfa.pt
Memória Viva - http://www.memoriaviva.com.br
Presidência da República - http://www.presidencia.gov.br
RSSSF Brasil - http://www.rsssf.com/brasil
Site Club de Regatas Vasco da Gama, de autoria de Mauro Prais - http://mprais.netvasco.com.br
Site oficial do Club de Regatas Vasco da Gama - http://www.crvascodagama.com
Site oficial do Santos Futebol Clube - http://www.santosfc.com.br
TNT Escritório de Arte - http://www.tntarte.com.br
(Obs.: Faz referência a Ribeiro, Mario de Azevedo. Construção do Hipódromo Brasileiro 1920 - 1926. Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 1944.)
Wikipedia (Português) - http://pt.wikipedia.org


Fonte: NETVASCO

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sete cinemas históricos serão reabertos

Um final feliz para cinemas de rua

 

Município reabrirá até o fim do ano sete espaços fechados em Ramos, Madureira, Rocha Miranda, Engenho Novo, Méier, Cachambi e Vaz Lobo


Por Francisco Edson Alves

Rio -  Não é ficção: antigos ‘palácios’ da sétima arte que há mais de década estavam fechados, sete cinemas de rua do subúrbio carioca serão reabertos até o fim do ano. O roteiro é de final feliz para moradores de Ramos, onde voltará a entrar em cena o Cine Rosário, Madureira (Cine Alfa), Rocha Miranda (Guaraci), Engenho Novo (Cine Santa Alice), Méier (Cine Bruni), Cachambi e Vaz Lobo — os últimos dois com cinemas que levam o nome dos bairros.

A pedido da RioFilme, empresa da prefeitura que promove o desenvolvimento da indústria audiovisual, a Subsecretaria de Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura já está em fase de estudo de viabilidade econômica para reativação dos espaços. Assim que forem reabertos, os cinemas serão operados por uma empresa particular do ramo.

Em frente ao cinema, Selma lembra o tempo em que o pai, Rubens, trabalhou como lanterninha | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Em frente ao antigo cinema Rosario, Selma lembra o tempo em que o pai, Rubens, trabalhou como lanterninha | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
“Queremos associar a restauração desses cinemas à requalificação urbana e à revalorização desses imóveis. São importantes referências para a identidade cultural dos bairros”, ressalta a arquiteta e gerente de Intervenção Urbana da Subsecretaria, Aline Xavier, coordenadora do estudo.

Os custos do projeto ainda não estão definidos, mas a notícia da reabertura dos cinemas já anima cinéfilos de plantão, comerciantes e moradores em geral. “Espero triplicar a clientela”, prevê Fernando Pedrazzi, 49, dono de bar ao lado do Cine Rosário.

Para a professora Marieta Berleze, 57, a reativação do Cine Vaz Lobo trará mais segurança, além de diversão. “Há décadas não temos paz. A circulação de pessoas por aqui foi muito reduzida”, justifica.

Atualmente, o Santa Alice e o Bruni funcionam como templos evangélicos; o Cachambi se transformou em mercado, e o Alfa, em loja de utilidades. Os demais, estão fechados e deteriorados.

Alguns deles:

CINE VAZ LOBO - Construído para receber 1,8 mil espectadores, foi inaugurado pela família Monteiro em 1941, com a presença da então primeira-dama da República, Darcy Vargas. Rosivainy Monteiro, uma das herdeiras, se orgulha de ainda morar no antigo prédio para protegê-lo.

CINE GUARACI - A acústica perfeita, as escadas de mármore, a lotação para 1.379 lugares e os lanterninhas impecavelmente vestidos marcaram seu funcionamento, entre 1954 e 1989. Atualmente, o aspecto de abandono, com a fachada completamente depredada, incentiva movimentos para transformá-lo em espaço cultural.

CINE ROSÁRIO - Localizado na Rua Leopoldina Rego, no bairro de Ramos, foi inaugurado em 1938. Em 1981 chegou a se chamar Cine Ramos. Quando surgiu, tinha capacidade para 1.442 lugares, número reduzido para 701 em 1981, quando fechou. Posteriormente, teve o espaço utilizado por um bingo e pela Boate Trigonometria.

Prédio desvia Transcarioca

Depois de resistir com sua fachada original, o Cine Vaz Lobo, inaugurado em 1941 e ponto de encontro do bairro por quase meio século, foi responsável agora pela mudança do traçado da Transcarioca (Barra-Galeão). Após movimentos em defesa do prédio, ele será preservado. O corredor expresso terá até estação perto do cinema.

“Em memória de meu pai (Antônio Monteiro), que nunca alugou o prédio para igrejas, eu e meus irmãos defendemos a reabertura do cinema para fins culturais”, conta Rosivainy Monteiro, 44. Até hoje ela mora na parte superior do imóvel.

Ícones do entretenimento no passado, a maioria dos cinemas de ruas, com suas amplas acomodações e fachadas em ‘art déco’ (estilo surgido em 1920 na Europa), fechou suas portas entre as décadas de 80 e 90, com a expansão dos shoppings, igrejas e da violência urbana.

Histórias que dariam filmes

Selma Teixeira, 55, se emociona ao falar do pai, Rubens (morto em 1980), que foi lanterninha no Cine Rosário. “Foram 10 anos mágicos. Ele botava a criançada para assistir aos filmes de graça”, lembra.

Já o ex-funcionário do Vasco Jorge Mariá, 61 anos, conheceu a mulher, Lenice, 70, nos “namoricos do escurinho” do Rosário, há 40 anos. “Nunca mais nos separamos”, orgulha-se.

O relojoeiro José Almeida, 64, montou banca em frente ao Cine Guaraci: “É um jeito de para matar a saudade”.

Fonte:
http://odia.ig.com.br/portal/rio/um-final-feliz-para-cinemas-de-rua-1.415062

Será verdade mesmo? Em ano eleitoral é bem possivel, politicas a parte seria a confirmação da valorização da zona norte.   

sábado, 14 de abril de 2012

Catedral Mundial da Fé

A Catedral Mundial da Fé é a sede mundial da Igreja Universal do Reino de Deus. Também chamada de Templo da Glória do Novo Israel, está situada na Avenida Dom Hélder Câmara (antiga Avenida Suburbana), no bairro de Del Castilho.

 A catedral, também conhecida como Templo Maior tem 45.000 m², que juntando as construções externas chega a 72 mil. A construção é o maior templo da América Latina em área construída, ele tem o formato de meio bolo de noiva gigante, quando visto de cima. O templo tem capacidade para cerca de 15 mil pessoas sentadas. A construção do templo começa subterrânea chegando a uma altura de dez andares. A edificação é composta da nave principal, nave auxiliar, prédio administrativo de oito pavimentos e quatro prédios de apoio de quatro pavimentos cada um, além de um heliponto. Todo o templo é revestido de madeiras e pedras vindas de Israel.
É um templo bastante confortável, contando com um amplo estacionamento de quatro pavimentos, ar-condicionado central, elevadores, bibliotecas, jardins (com plantas nativas de Israel e um pequeno lago com peixes), livrarias, escolinhas infantis, salas de aula, berçários, praça de alimentação, cyber café, auditórios e espaço para exposições. Também possui estúdios para transmissão de rádio e televisão e um prédio exclusivo para residência de Bispos e Pastores.



Um detalhe certamente chama a atenção das pessoas quando entram na nave principal: do centro do altar sobe uma estrutura metálica, com várias hastes, simbolizando a Árvore da Vida, e que é também a principal sustentação do teto. O batistério corre por trás do altar e podem ser batizadas aproximadamente 50 pessoas simultaneamente. Em cima do altar, está localizado um vitral de 30 metros de altura. O templo virou uma atração turística, tanto por sua audaciosa construção moderna e temática quanto pelas suas atrações. Possui um museu contando a história da IURD e o Centro Cultural Jerusalém com a segunda maquete fiel da cidade de Jerusalém existente no mundo, onde as pessoas podem conhecer o Templo de Salomão, Palácio de Pilatos, Palácio de Herodes, Anfiteatro, Tanque de Siloé, Casa de Caifás, Fortaleza Antônia, Hipódromo e outras construções da época.


Inaugurada em 1999, a Catedral Mundial da Fé trouxe muitos benefícios para a região. Segundo moradores do bairro de Del Castilho, com a construção do templo, seus imóveis ficaram mais valorizados, já que anteriormente o local era deserto, pouco iluminado e as pessoas evitavam passar pelas imediações temendo os assaltos. Além disso, a imponente obra atraiu muitos comerciantes de diversos setores, como lojas de roupas, lanchonetes e agências de veículos, entre outros por causa do grande movimento entre os intervalos dos cultos.


Mais fotos adicionadas em 20/05/2012

 




domingo, 8 de abril de 2012

Noel Rosa



Noel Rosa
Primeiro filho de seu Manoel e dona Marta de Medeiros Rosa, Noel veio ao mundo em 11 de dezembro de 1910, no Rio de Janeiro, RJ, em parto difícil - para não perderem mãe e filho, os médicos usaram o fórceps para ajudar, o que acabou causando-lhe a lesão no queixo, que o acompanhou por toda a vida.
Franzino, Noel aprendeu a tocar bandolim com sua mãe - era quando se sentia mais importante, lá no Colégio São Bento. Sentava-se para tocar, e todos os meninos e meninas paravam para ouvi-lo extasiados. Com o tempo, adotou o instrumento que seu pai tocava, o violão.
Magro e debilitado desde muito cedo, dona Marta vivia preocupada com o filho, pedindo-lhe que não se demorasse na rua e que voltasse cedo para casa. Sabendo, certa vez, que Noel iria à uma festa em um sábado, escondeu todas as suas roupas. Quando seus amigos chegaram para apanhá-lo, Noel grita, de seu quarto: "Com que roupa?" - no mesmo instante a inspiração para seu primeiro grande sucesso, gravado para o carnaval de 1931, onde vendeu 15000 discos!

Foi para a faculdade de medicina - alegria na família - mas a única coisa que isso lhe rendeu foi o samba "Coração" - ainda assim com erros anatômicos. O Rio perdeu um médico, o Brasil ganhou um dos maiores sambistas de todos os tempos.
Genial, tirava até de brigas motivo de inspiração. Wilson Batista, outro grande sambista da época, havia composto um samba chamado "Lenço no Pescoço", um ode à malandragem, muito comum nos sambas da época. Noel, que nunca perdia a chance de brincar com um bom tema, escreveu em resposta "Rapaz Folgado" (Deixa de arrastar o seu tamanco / Que tamanco nunca foi sandália / Tira do pescoço o lenço branco / Compra sapato e gravata / Joga fora esta navalha que te atrapalha) . Wilson, irritado, compôs "O Mocinho da Vila, criticando o compositor e seu bairro. Noel respondeu novamente, com a fantástica "Feitiço da Vila". A briga já era um sucesso, todo mundo acompanhando. Wilson retorna com "Conversa Fiada" (É conversa fiada / Dizerem que os sambas / Na Vila têm feitiço) . Foi a deixa para Noel compor um dos seus mais famosos e cantados sambas, "Palpite Infeliz" . Wilson Batista, ao invés de reconhecer a derrota, fez o triste papel de compor "Frankstein da Vila" , sobre o defeito físico de Noel. Noel não respondeu. Wilson insistiu compondo "Terra de Cego". Noel encerra a polêmica usando a mesma melodia de Wilson nessa última música, compondo "Deixa de Ser Convencido"

Noel era tímido e recatado, tinha vergonha da marca que trazia no rosto, evitava comer em público por causa do defeito e só relaxava bebendo ou compondo. Sem dinheiro, vivia às custas de poucos trocados que recebia de suas composições e do auxílio de sua mãe. Mas tudo que ganhava era gasto com a boemia, com as mulheres e com a bebida. Isso acelerou um processo crônico pulmonar que acabou em tuberculose. Noel morreu no Rio de Janeiro, em 04 de maio de 1937, aos 26 anos, vitimado pela doença.   


http://www.mpbnet.com.br/musicos/noel.rosa/



As informações abaixo foram retiradas do Dicionario da Musica Popular Brasileira de Ricardo Cravo Albin

 

Noel Rosa nasceu no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, tornando-se anos mais tarde conhecido como o "Poeta da Vila". Morou durante seus vinte e seis anos e meio de vida na mesma casa na rua Teodoro da Silva, que tempos depois seria demolida para a construção de um prédio residencial que leva seu nome.

  

Dados Artísticos

Quando tinha apenas 13 anos, começou a tocar bandolim de ouvido e violão, que aprendeu com o pai, seu primo Adílio e os amigos Romualdo Miranda, Vicente Sabonete e Cobrinha. Já dominando o instrumento, fazia serenatas com o irmão no bairro de Vila Isabel em 1925. Nesse mesmo ano, conheceu o compositor Sinhô, de quem tornou-se grande admirador.
  

Obras

  • A Genoveva não sabe o que diz
  • A melhor do planeta (c/Almirante)
  • A razão dá-se a quem tem (c/Ismael Silva e Francisco Alves)
  • A-B-Surdo (c/Lamartine Babo)
  • A-E-I-O-U (c/Lamartine Babo)
  • Adeus (c/Francisco Alves e Ismael Silva)
  

Discografia

  • (1994) Noel Rosa e Aracy de Almeida • Continental • CD
  • (1987) Uma rosa para Noel - 50 anos depois • Continental • LP
  • (1971) Nelson interpreta Noel • RCA Camden • LP
  • (1967) Noel Rosa • RCA Camden • LP
  • (1965) Noel Rosa • LP
  • (1936) De babado/Cem mil réis • Odeon • 78
  

Bibliografia Crítica

  • ALBIN, Ricardo Cravo. O livro de ouro da MPB - A História de nossa música popular de sua origem até hoje. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
  • ALMIRANTE. No tempo de Noel Rosa. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
  • AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
  • CABRAL, Sérgio. No tempo de Ary Barroso. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 1993.
  • CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário biográfico da música popular. Rio de Janeiro; Edição do autor, 1965.
  • EPAMINONDAS, Antônio. Brasil brasileirinho. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1982.
  


A estátua de Noel Rosa foi inaugurada no dia 22 de março de 1996 no Boulevard 21 de Novembro,  na divisa dos bairros de Vila Isabel e Maracanã. Noel aparece sentado numa cadeira de bar, com seu habitual cigarro entre os dedos, uma garrafa de cerveja e um copo sobre a mesa. Ao lado dele, uma cadeira vazia, convidando o visitante a sentar-se para uma foto.

cigarros

A paixão de Noel: Cigarros, Cerveja e Música
Em pé, ao seu lado, o garçom serve Noel. Sobre a mesa está uma lauda, também em bronze, com a letra do samba "Conversa de Botequim". Curiosidade: o garçon tem a fisionomia do pai de Noel.
O escultor da estátua foi Joás Pereira Passos.





domingo, 1 de abril de 2012

Instituto Nossa Senhora das Dores





 Madre Maria de Jesus, Fundadora da Congregação das Religiosas Missionárias de Nossa Senhora das Dores  e do Instituto Nossa Senhora das Dores, nasceu em Lyon, França. Impedida de realizar seu grande ideal de educadora no seu país, decidiu vir para o Brasil em companhia de sua prima Madre Maria Miguel, com a intenção de realizar o seu projeto de vida religiosa. 

Chegaram ao Brasil no dia 28 de agosto de 1913, onde fundaram: uma pequena Escola na cidade de São Domingos do Prata, Minas Gerais; dez anos mais tarde, no dia 15 de fevereiro de 1923, o Colégio Nossa Senhora das Dores, em Itabira; em 1932, a Congregação assumiu a direção do Hospital Regional "Antonio Dias", em Patos de Minas, Minas Gerais; em 1935, tomou posse do Sanatório "Belo Horizonte", em Belo Horizonte, Minas Gerais; e, em 1937, fundou o Colégio "São José", em Ibiá, Minas Gerais e o Colégio "Sagrado Coração de Jesus", em Santa Teresa, Espírito Santo.
Em 1940, o Eminentíssimo Senhor Cardeal D. Sebastião Leme, propôs à fundadora a direção do Colégio Nossa Senhora Aparecida, situado no bairro de Brás de Pina, Rio de Janeiro.
Aos 28 de agosto de 1940, chegaram ao Rio de Janeiro as primeiras Religiosas da Congregação que formaram a comunidade na então capital federal, estabelecendo-se à Rua Iricumé n.º 32, em Bráz de Pina. 
Foi necessário procurar um novo espaço para expandir a ação educativa das Religiosas Missionárias no Rio de Janeiro. Aos 28 de agosto de 1953 foi inaugurado o Instituto Nossa Senhora das Dores que oferece, numa área total de 16 366 m2, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, e as seguintes atividades extraclasse: Teatro, Natação, Hidroginástica, Pintura, Coral.


Fonte: Site da escola
 

Sempre ouvi falar que Madre Teresa de Calcutá numa viagem ao Brasil se hospedou no INSD durante alguns dias.
Me informei então com o conhecedor do bairro Sergio Dutra e ele me enviou a seguinte mensagem pelo facebook:
"No ano seguinte que recebeu o premio Nobel, ela esteve hospedada por uma semana no Instituto Nossa Senhora das Dores, administrado por freiras de sua congregação."
Ou seja ela recebeu o Nobel da Paz em 1979, então ela esteve em Braz de Pina em 1980.
Quanta honra para Braz de Pina, vou tentar encontrar algum registro desse fato.


  

Dinossauros no Norte Shopping



Réplica de dinossauro, de quase cinco metros de comprimento e dois de altura, poderá ser vista nos corredores do Norte Shopping até o dia 22 de abril. O boneco, operado por um ator que fica dentro da armação, é animado eletronicamente. A réplica faz movimentos com a boca e com os olhos. Além disso, emite sons característicos.
Em dias úteis serão, no mínimo, dois passeios pelo shopping. Nos fins de semana, o boneco ficará no pátio. A atração é parte do evento Era T-Rex, uma experiência interativa italiana, que chega pela primeira vez ao Rio, apresentando réplicas gigantes de dinossauros. Ao fim de cada passeio pelo mall, os clientes que desejarem poderão tirar fotografias com os bonecos de dinossauros em frente à Exposição Era T-Rex, no estacionamento Suburbana, gratuitamente.

Na Exposição Era T-Rex, os visitantes poderão ver outros bonecos e sentir odores, ventos, tomar chuva, ver explosões de vulcões, ouvir sons característicos e interagir com o ambiente, que promete experiências sensoriais nunca antes vistas pelos cariocas. O evento vai ficar no shopping até o dia 22 de abril.
Durante a semana, na compra de uma entrada inteira, o visitante levará outra de graça. O NorteShopping fica na Avenida Dom Hélder Câmara 5.474, Cachambi.


Fonte: Jornal de Bairros de O Globo