Hoje precisei ir à Madureira e aproveitei para dar uma olhada no parque que foi inaugurado na semana passada. Como ja desconfiava o parque ainda não está pronto, tem muita coisa ainda pra ser feita, mas verdade seja dita, é impressionante o que o poder publico pode fazer quando existe vontade politica. Em pouquissimo tempo surgiu o 3o maior parque da cidade.
O local é imenso, nem vi tudo, mas estava muito bem policiado, e a prefeitura toca a obra a todo vapor. Valorizou e muito aquele local. Literalmente Madureira sorriu.
Abaixo, as fotos que eu tirei com o meu celular.
Leia mais neste blog em "O novo parque de Madureira"
Fotos do edifício sede da Companhia Hanseática de Cerveja, que funcionava na rua José Higino 115, na Tijuca. Em 1941 foi
adquirida pela Companhia Cervejaria Brahma, que utilizou o espaço até os anos 1990 . É
um edifício eclético, com um tramo nos dois primeiros pavimentos e o
resto da fachada em arcos romanos imitando tijolos, com mais dois
pavimentos no torreão central. A fábrica Hanseática era de um português chamado Severino de Oliveira e, entre outras, produzia a
famosa cerveja Cascatinha.
Folheto da cerveja Cascatinha - Atente para a agua salubérrima da Serra da Tijuca.
Rótulo da Cerveja Hanseática Pilsen, já com produção da Brahma. Interessante os endereços, alem da Rua José Higino, tambem a Rua Marques de Sapucahy, exatamente onde foi construido o Sambódromo.
Centro Coreográfico do Rio de Janeiro
O Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, desenhado pelos arquitetos
Luiz Antônio Rangel e Ricardo Macieira, ocupa parte das instalações da antiga fábrica de cerveja, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. O
projeto conservou a imagem externa da edificação, considerada um marco
na memória do bairro, concentrando as intervenções nos interiores, para
adequá-los às especificidades do novo programa.
Ao projetar uma unidade do hipermercado Extra, no térreo e no primeiro
andar das antigas instalações da cervejaria, o
arquiteto sugeriu ao grupo controlador Pão de Açúcar que cedesse à
prefeitura carioca a utilização cultural da parte alta do prédio,
inapropriada ao novo uso. Com o sinal verde da empresa, ele buscou uma
parceria com a Secretaria Municipal das Culturas.
Foi assim que nasceu o complexo cultural, inaugurado no segundo semestre
de 2004. O centro, dedicado ao estudo e pesquisa da dança, promove
intercâmbios com artistas e especialistas, forma bailarinos, coreógrafos
e diretores, além de produzir espetáculos.
O centro é composto por salas de dança e ensaio; centro de memória com
biblioteca, videoteca e bancos de dados; sala de múltiplo uso, para
conferências, seminários etc.; apartamentos para visitantes; sala de
exposições/galeria de arte; loja de material de dança, café, auditório
para 300 pessoas e administração/serviços.
O programa foi acomodado na totalidade do segundo ao sexto andares - tudo somado, chega a cerca de 3800 metros quadrados.
A antiga fábrica é composta por dois volumes ligados: o primeiro,
erguido entre 1904 e 1914, abrigou a Hanseática, a primeira cervejaria
do Rio; o segundo, dos anos 1940, foi construído pela Christiani
Nielsen, responsável por várias instalações industriais do período.
“O bloco da Hanseática é um edifício eclético, com um tramo nos dois
primeiros pavimentos e o resto da fachada em arcos romanos imitando
tijolos, com mais dois pavimentos no torreão central”, descreve Rangel.
Ali, os interiores estavam divididos irregularmente. “Só se salvava o
salão do segundo pavimento, com esbeltas treliças de concreto”, recorda o
arquiteto.
O volume da década de 1940 fica na lateral do primeiro e, além do
pavimento de acesso, possui quatro andares-tipo. “Ele tem fachadas
semidéco, embasamento em pilares largos, tratamento vertical de cheios e
vazios nos demais pavimentos, beiral saliente e telhado aparente com
quatro águas. Os interiores são amplos e livres, com grandes
pés-direitos”, diz Rangel.
As fachadas foram restauradas com base em pesquisa iconográfica e
levantamento da pintura original. Atrás do conjunto, sobre o prédio do
hipermercado, fica o volume das salas de dança - chamado de anexo -,
sobre o qual existiam duas cúpulas, demolidas. Rangel propôs uma
releitura desse elemento com a estrutura metálica coberta por lona (este
último material não foi instalado).
O projeto foi elaborado de forma a garantir ao espaço cultural entrada e
operação independentes. Externamente, o acesso ao hall e portaria de
controle se dá por rampa e plataforma diante da escada. Ele deveria
contornar a sala de espetáculos (volume novo, não construído), passando
também pela loja de dança e café, o que, na opinião de Rangel,
favoreceria a integração com o público externo – “mas não se construiu a
sala nem se liberaram as lojas”, observa.
O acesso público ocorre, de fato, no terceiro andar, ocupado pelo centro de memória e sala de reuniões.
Do terceiro pavimento, pela escada do vazio do bloco da Hanseática,
atinge-se o andar inferior, onde estão hall de serviço, foyer, camarins
para bailarinos e a sala de dança, que, “na falta da sala de espetáculos
projetada, tornou-se espaço cênico”, informa o arquiteto.
No quarto piso ficam, além da sala de exposições, mais duas salas de
dança (no anexo). No pavimento superior (quinto), ao qual se chega por
elevador, está a administração. No último ficam os apartamentos para
visitantes, com quartos no mezanino.
CENTRO COREOGRÁFICO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Rua José Higino, 115 – Tijuca Tel.: (21) 2570-1247 E-mail: ccoreografico@uol.com.br Aberto de segunda-feira a domingo, das 9h às 22h.
Rio -
Um show de Diogo Nogueira marcou a reinauguração do Imperator, no
Méier, na noite desta terça-feira. Rebatizado de Centro Cultural João
Nogueira, o local reuniu famosos, como integrantes da velha Guarda da
Portela. Também esteve presente o prefeito do Rio Eduardo Paes,
acompanhado da família.
Show de Diogo Nogueira marca a reinauguração do Imperator, no Méier | Foto: Felipe Assumpção / Ag. News
Na reabertura da casa, João foi homenageado com exposição sobre sua
vida. O sambista morou ali em frente nos anos 70, do outro lado da rua onde funcionava o Cine Imperator, que frequentou adolescente, nas matinês.
No terraço
do shopping do Méier, João criou roda de samba que tinha nomes como
Candeia e integrantes da Velha Guarda da Portela, raiz do célebre Clube
do Samba, roda e bloco de Carnaval históricos no bairro.
Monarco, Tia Surica e Noca da Portela participam da inauguração do novo Imperator | Foto: Felipe Assumpção / Ag. News
"A dificuldade de acesso à cultura na região começa a desaparecer com a
volta do Imperator. O pessoal da área vai poder ir a pé aos shows,
teatro e cinema”, afirma Diogo, se referindo também às três salas de
cinema que funcionarão no local.
Foram destinados R$ 20 milhões à empresa que vai administrar o
Imperator nos próximos dois anos, da produtora Aniela Jordan. E o
prefeito Eduardo Paes disse que pretende levar a “Broadway” ao Méier,
trazendo à memória momentos marcantes como o show inaugural de Shirley
MacLaine, em 1991, ou os seios desnudos de Gal Costa, em 1994, dirigida
por Gerald Thomas no show ‘O Sorriso do Gato de Alice’.
Eduardo Paes prestigia reinauguração do Imperator | Foto: Felipe Assumpção / Ag. News
“Os moradores estão empolgados, mas vamos ficar em cima da prefeitura
para colocar artistas locais na programação”, afirma Jorge Barata,
presidente da Associação de Moradores do Méier (AMMA). Aniela, que já
está com os três primeiros meses da agenda quase fechados, garante:
“Seremos ecléticos e vamos trazer todos os tipos de artistas”.
Com o fim das obras orçadas em R$ 28 milhões, o novo Imperator ganhará
também café e restaurante, em três pavimentos, com terraço aberto à
população do Méier.
Rua Dias da Cruz 170 (3259-1998). Exposição sobre a vida e obra de João
Nogueira, de terça-feira a domingo, das 8h às 22h. Grátis. Livre. Show
de Diogo Nogueira, dias 15 e 16 , às 21h. R$ 50 . 18 anos. Domingo, o
espaço abre as portas a partir das 9h para visitação pública. Também se
apresentam Cristina Buarque e Paulão 7 Cordas interpretando o repertório
de João Nogueira, em duas sessões, às 16h e às 19h.
Madureira chorou, / Madureira, chorou de dor,
Quando a voz do destino, / Obedecendo ao divino,
A sua estrela chamou.
Gente modesta, / Gente boa do subúrbio,
Que só comete distúrbio, / Se alguém os menosprezar,
Aquela gente, / Que mora na Zona Norte,
Até hoje, chora a morte, / Da estrela do lugar.
Com certesa voce ja ouviu esse samba, mas voce sabe por que Madureira chorou? E quem era essa estrela?
Essa estrela era Zaquia Jorge, atriz, empresária e
vedete do teatro de revista, nascida no Rio de Janeiro, em 6 de
janeiro de 1924, e falecida na mesma cidade em 22 de abril de 1957.
Estreou no teatro, como girl, na
Companhia de Walter Pinto. Mais tarde, já como vedete, foi para a
Companhia Juan e Mary Daniel, no Teatro Follies, em Copacabana.
Tornou-se, a seguir, empresária do Teatrinho de Bolso, na Praça General
Osório, onde encenou várias peças, em 1951.
Em Madureira, na década de 1950, tornou-se proprietária do único teatro
de rebolado do subúrbio carioca, o Teatro de Revista Madureira. Era
conhecida como a "Estrela do Subúrbio" e "Vedete de Madureira".
Materializava-se
um grande sonho dela, a construção de um teatro no subúrbio. Zaquia
percebeu a carência de oferta de espetáculos para o subúrbio e decidiu
que o povo que ali morava também poderia ter acesso ao Teatro de
Revista, assim como acontecia no Centro e na Zona Sul - bem estruturado e
com excelente qualidade.
Em parceria com Julio Leiloeiro
e, com peculiar cuidado e estima a linguagem artística, construiu o
prodigioso Teatro Madureira, situado à rua Carolina Machado, 386, em
frente à estação de trem do bairro. Neste bairro, trouxe a alegria do
espetáculo ao público, o entendimento da arte teatral, estabeleceu a
criação de uma platéia em uma região que não era bem agraciada com
diversões dessa espécie.
O teatro possuía 450 lugares, 12
camarins e muitos camarotes. Com estréia marcada para 23 de abril de
1952, o teatro inaugurou oficialmente em 30 de abril, com a revista Trem de Luxo,
escrita especialmente para sua estréia por Walter Pinto e Freire
Júnior, com 22 quadros, tendo como cômico Evilásio Marçal. Zaquia
participou dos quadros Dona Boa e Brotinhos, Campanha das donas de casa, Velhos amigos, Existencialismo e a apoteose Exaltação à Bahia.
Inicialmente, Zaquia enfrentou
uma platéia totalmente desacostumada a ter um teatro tão próximo e a
usufruir desta iguaria. O público ainda não havia descoberto o teatro,
isto acarretou problemas de bilheteria, mesmo assim tal circunstância
não abalou a moça que, com seu senso de marketing aguçado, empregou
estratégias para atrair as pessoas - facilitou o acesso das pessoas ao
teatro, reduzindo o preço do convite, divulgando constantemente,
deixando pessoas assistirem de graça aos espetáculos.
Zaquia permaneceu investindo
junto a Júlio no teatro, além do constante diálogo com o S.N.T.,
escrevendo cartas e nem sempre obtendo o resultado desejado. Buscava
apoio das entidades, ajuda financeira para melhor realizar o seu
trabalho, pedidos de reavaliação de tarifas pelos direitos autorais das
músicas a serem utilizadas nas montagens da empresa, embora sempre tenha
tido que segurar firmemente as rédeas financeiras de seu sonho.
Avançando a década de 50, o
número de peças existentes em revista, oscilava. Apesar da alastrada
afeição que a televisão e as telenovelas causaram na população, a
revista caminhava, estrelando os palcos cariocas. Ronaldo Grivet, autor
da peça A vedete do subúrbio, feita para homenagear Zaquia,
conta-nos em sua pesquisa, que o teatro passou a ser o mais freqüentado
da cidade, com carros vindos de todos os bairros, e que se prezava pelo
uso do duplo sentido nas peças – elemento original do gênero – não eram
utilizados palavrões ou assuntos como bebida e tóxico, raramente inseria
tipos políticos e destacava a alegria. Teatro de boas intenções, de
verdadeira feitura na Arte – esta era a esfera do Madureira e a
Companhia Zaquia Jorge.
Em 1953, algumas revistas se destacaram, dentre elas, montagens do Teatro Madureira – Ajuda teu Irmão, Chegou o Guloso, com a grande cantora Aracy Cortes – dama da voz e dos palcos - em participação especial, A galinha comeu, O baixinho é menor e Tá na hora.
Além das obras citadas, o palco do Teatro Madureira projetou as seguintes peças: O negócio é rebolar, Confusão na Arena, Macaco, olha o teu rabo, Tira do dedo do pudim, Bota o Café no fogo, Boca de espera, Vê se me esquece, Pintando o sete, Satélite de Mulheres, Garoto Enxuto, Mengo, tu és Meu, Vai levando, Curió, Tudo é lucro, O pequenino é quem manda, Vamos brincar, Vira o disco, Banana não tem caroço, Alegria do Peru, Sacode a jaca, Mistura e manda, Tudo de fora, Você não gosta.
Zaquia foi homenageada com os sambas Zaquia Jorge – vedete do subúrbio - estrela de Madureira, de Avarese, sendo tema da Escola de Samba Império Serrano, em 1975 e Madureira Chorou, de Carvalhinho e Júlio Leiloeiro, e uma peça A vedete do subúrbio, de Ronaldo Grivet e José Maria Rodrigues.
E Madureira chorou...
Zaquia Jorge teve morte trágica,
na praia da Barra da Tijuca, quando tomava banho de mar em companhia de
várias outras artistas. Era comum as vedetes se bronzearem 'al natural'
na Barra, por ser uma praia deserta na época. A edição do jornal O
Globo de 23 de abril de 1957 assim noticiou a morte de Zaquia Jorge:
"Rapidamente, a notícia foi
propagada, e grande número de atores da Companhia da Revista Zaquia
Jorge e de outras empresas chegou ao local. Em poucos instantes as
brancas areias da praia foram pisadas por centenas de pés, já que também
foi grande o número de curiosos que acorreu.
Quando um guarda-vidas retirou,
do perau em que caíra, o corpo da vedete, Celeste Aída, uma das que a
acompanhavam, abraçou-se ao cadáver, chorando copiosamente. Celeste Aída
vira a amiga desaparecer e tudo fizera para salvá-la, não o conseguindo
porque era muito fundo o perau. Enquanto ela se esforçava, os dois
homens que integravam o grupo e que estavam longe aproximaram-se. Na
areia, muito assustadas, cinco girls assistiam à luta de Celeste Aída,
sem poder ajudá-la.
Afinal, cansada e desanimada,
Celeste Aída voltou às areias, Zaquia Jorge desaparecera e, quando foi
encontrada, já estava quase sem vida. Morreu pouco depois..."
"Foi sepultada no Cemitério de
São Francisco Xavier, pranteada por artistas e populares, que a
reverenciaram como a pioneira do teatro suburbano carioca. Das 6h às
16h30m de ontem, mais de 4.000 pessoas afluíram ao Teatro de Madureira,
em cujo palco ficou exposto o corpo da artista. Com a platéia e os
balcões apinhados, o ambiente fazia lembrar um grande dia de récita.
Contudo, a emoção do público era intensa, guardando os presentes muito
respeito.
Sobre uma fileira de dez
cadeiras havia dezenas de coroas entre elas, do Teatro Santana (São
Paulo), do Corpo de Bombeiros, das escolas de samba Sampaio e Império
Serrano, de inúmeras entidades e figuras da arte e de outros setores. O
povo humilde do subúrbio formou filas, subindo ao palco para dar seu
último adeus a Zaquia Jorge..."
Em sua homenagem foi composta a música "Madureira chorou", um samba de sucesso no carnaval de 1958. de Carvalhinho e Julio Monteiro (marido de Zaquia)
Brilhando
Num imenso cenário
Num turbilhão de luz, de luz
Surge a imagem daquela
Que o meu samba traduz
Ah...
Estrela vai brilhando
Mil paetês salpicando
O chão de poesia
A vedete principal
Do subúrbio da central foi a pioneira
E...
Um trem de luxo parte
Para exaltar a sua arte
Que encantou Madureira
Mesmo com o palco apagado
Apoteóse é o infinito
Continua estrela
Brilhando no céu
Filmografia
Sob a Luz de Meu Bairro (1946); Fantasma por Acaso (1946); Caídos do Céu (1946), Pinguinho de Gente (1949), A Serra da Aventura (1950), Aguenta Firme, Isidoro (1951), A Baronesa Transviada (1957).
Onde era o Teatro hoje funciona uma filial da Ricardo Eletro
Será a primeira vez que um Papa irá ao santuário. No Caju, ele inaugurará centro de tratamento para viciados em crack
POR Christina Nascimento - O Dia On Line
Rio -
O Santuário de Nossa Senhora da Penha, no entorno da Vila Cruzeiro,
está entre os locais que devem ser visitados pelo Papa Bento XVI,
durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que acontecerá na cidade em
julho de 2013. Os planos para o Santo Padre incluem a inauguração de um
centro de referência para tratamento de usuários de drogas. O lugar
mais cotado para isso é o local onde funcionou o Hospital Estadual São
Sebastião, no Caju, hoje invadido por sem-tetos.
Igreja da Penha foi evitada em visitas anteriores devido à violência | Foto: João Laet / 29.7.2011
Nesta quinta-feira, o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta,
confirmou que o Papa vai rezar missa na Praia de Copacabana, dia 23 de
julho, e que na Base Aérea de Santa Cruz haverá vigília nos dias 27 e 28
de julho. A previsão é que o evento inicie na tarde do sábado e termine
na manhã do domingo. O DIA antecipou em 15 de dezembro do ano passado que o Papa Bento XVI rezaria missas no bairro da Zona Oeste.
A ida do Pontífice à Penha segue a tradição papal de sempre ir a um
santuário mariano nos estados visitados. Será a primeira vez que isso
acontece no Rio. Nas duas vezes que esteve na cidade, João Paulo II não
foi ao Santuário da Penha, entre outros motivos, porque o templo era
vizinho de uma área de risco. A região está ocupada por forças de
segurança desde em novembro de 2010.
Desde que foi desativado, em 2008, o Hospital São Sebastião foi
invadido por mendigos e usuários de drogas, principalmente usuários de
crack. A Secretaria de Estado de Saúde disse que já enviou à Justiça
pedido de reintegração de posse do terreno. As obras devem acontecer em
parceria com o governos federal e do município.
O nome do centro de referência para tratar dependentes não foi
definido, mas há pelo menos dois na lista: Bento XVI e Papa João Paulo
II. A administração será por uma Organização Social (OS). Estuda-se que
seja a mesma que assumiu, ontem, o Hospital da Ordem Terceira da
Penitência, na Tijuca: Associação Lar São Francisco de Assis na
Providência de Deus.
Roteiro com cartões-postais
O Cristo Redentor, a Catedral e o Maracanã estão entre os pontos
turísticos que estão sendo sugeridos pelos organizadores da JMJ para o
Papa Bento XVI visitar. A expectativa é que o evento reúna dois milhões
de jovens no Rio.Esse foi o público participante, de mais de 190 países,
que esteve na última edição da JMJ, ocorrida em 2011 em Madri, na
Espanha.
A proposta, que ainda depende de aprovação do Vaticano, é que o
Maracanã sedie o encontro do Santo Padre com os voluntários. Durante o
evento, o bairro da Urca, na Zona Sul, vai abrigar a Feira Vocacional, e
as confissões de fiéis vão acontecer em vários pontos da cidade.
Calma, não estou querendo convencer ninguem que o grande imperador e conquistador frances que viveu no seculo XVII algum dia esteve no suburbio de Parada de Lucas.
O Napoleão em questão é apenas um cabo de vassoura que virou um cavalo de pau.
Quem fez o antigo ginasio nos anos 1970 deve ter lido algum livro de Origenes Lessa, pelo menos na escola São Paulo, os professores adoravam mandar ler aqueles livrinhos da Ediouro,e Origenes Lessa era um dos autores mais populares.
Talvez o mais famoso livro dele seja "O Feijão e o Sonho" que a Globo transformou em novela, ou talvez seja "Memórias de um cabo de vassoura". Tambem li "Confissões de um vira lata", "Memórias de um fusca" e... "Napoleão em Parada de Lucas", que é a continuação do "Memórias de um cabo de vassoura".
Ainda tenho esse livro, mas ja não lembro bem dos detalhes, peguei esse resumo na internet. Da vontade de ler de novo.
Lessa começa contando como era a
vida do tronco de árvore na floresta, depois do corte e transporte,
passando pela manufatura até chegar a forma de Cabo de Vassoura.
Narra na primeira pessoa, como se fosse um humano falando de
seus desejos e sentimentos, conversa com outros objetos da casa, coloca
apelidos como: "engole pó" para o aspirador. Trata-se de uma prosopopéia
alegre e altamente crítica, pois suas observações sobre o comportamento
humano são recheadas com molho de pimenta. Esse simples
pedaço de madeira amou com todas suas fibras de células, transbordava
carinho, afeto, era pobre e sofrido, de cabo de vassoura foi
transformado em cavalo de pau pelo menino Mariozinho que lhe
proporcionou os melhores momentos de sua humilde vida.
Seu maior orgulho foi ter recebido o nome de - Napoleão - se sentia o
próprio imperador e contava suas aventuras de cavalo de pau fazendo
inveja aos mais caros brinquedos importados. Como o Robô japonês que
fazia inveja até mesmo aos seu colegas da tv, aprendeu falar "basileilo"
com o Cabo de Vassoura e ensinou-lhe um pouco de japonês.
O desepero tomou conta dos brinquedos quando perceberam a chegada do
Natal, todos temiam serem jogados no encinerador, mas "Napoleão" os
tranquilizou falando de um menino pobre, doente, o filho da cozinheira
que viria passar o Natal com a família e iria escolher os brinquedos
velhos. O tambor furado disse que ainda era capaz de emitir alguns sons,
o ursinho de barriga rasgada falou que alguém poderia fazer uma sutura
em seu machucado, o carrinho sem rodas achou que isso não tinha
importancia, mas Napoleão se deu conta de que ele não era brinquedo de
verdade, era só um cabo de vassoura e uma lágrima de resina
escorreu-lhe.
Mariozinho ganhou uma bicicleta e esqueceu-se de Napoleão. Marquinhos, o filho da cozinheira,
foi escolher os brinquedos velhos, foi colocando todos num saco,
Mariozinho chegou perto, pegou Napoleão, acariciou-o, olhou
demoradamente para ele e disse, pode levar o Napoleão pra você
Marquinhos. Era um cabo de vassoura um tanto gente... às vezes, melhor do que muita gente.
Talvez para não deixar morrer as memórias, Lessa escreveu:
Napoleão em Parada de Lucas, uma nova história para o cabo de vassoura na
casa de Marquinhos.
Depois, Lessa ainda escreveu mais dois livros contando as historias do cabo de vassoura:
"Sequestro em Parada de Lucas" e "Napoleão ataca novamente"
Livros de facil leitura, naqueles tempos dava pra ler numa tacada só.